Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 6 de 6
Filter
Add filters








Year range
1.
Psicol. rev. (Belo Horizonte) ; 26(1): 436-451, jan.-abr. 2020.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1507207

ABSTRACT

A exigência crescente por pesquisas científicas já se tornou cotidiana nas universidades de nosso país, especialmente naquelas que mantêm um conjunto expressivo de cursos com formação em stricto sensu. O objetivo deste artigo consiste em problematizar essa demanda, explorando dois ângulos do conceito de resistência: a resistência necessária para acolher e lidar com as exigências burocráticas presentes no exercício do pesquisar, e resistência desenhada nas possibilidades de fazer das pesquisas um exercício vivo de pensamento. Esses dois ângulos, que coexistem em nosso tempo histórico, colocam aos pesquisadores o desafio de criar uma prática de pesquisa aliada da transformação social, mas também conectada a experimentação dos afetos e seus desdobramentos. Ao fim do estudo, será possível demonstrar que a prática das pesquisas implica dimensões burocráticas, mas vai muito além delas, testemunhando também a relevância de formar pesquisadores sensíveis, capazes de acolher e analisar realidades sociais de modo afetivo e contextualizado.


The growing requirement for scientific research has already become a daily procedure at the universities of our country, especially those who maintain a significant set of stricto sensu training courses. The goal of this article is to discuss this demand, exploring two angles of the concept of resistance: the resistance needed to receive and deal with the bureaucratic requirements present in the act of researching and resistance designed in the possibilities of turning researches into a living exercise of thought. These two angles, which coexist in our historical time, bring to researchers the challenge of creating a research practice allied to social transformation, but also connected to the experience of affections and their developments. At the end of the study, it will be possible to show that the practice of research implies bureaucratic dimensions, but goes far beyond them, witnessing also the relevance of graduating sensitive researchers, able to receive and analyze social realities in an affective and contextualized way.


El requisito creciente para la investigación científica se ha convertido en algo cotidiano en las universidades de nuestro país, especialmente en aquellas que mantienen un importante conjunto de cursos de formación en el nivel stricto sensu. El objetivo de este artículo es discutir esta demanda, explorando dos ángulos del concepto de resistencia: la resistencia necesaria para recibir y tratar las burocracias en el ejercicio de pesquisar, y las posibilidades de investigar el ejercicio del pensamiento. Estos dos ángulos, que coexisten en nuestro tiempo histórico, pusieron a los investigadores el desafío de crear una práctica de investigación aliada a la transformación social, pero también conectada a la experimentación de los afectos y sus desarrollos. Al final del estudio, será posible mostrar que la práctica de la investigación implica dimensiones burocráticas, pero va mucho más allá de ellas, asistiendo también a la pertinencia de formar investigadores sensibles, capaces de acoger y analizar las realidades sociales de modo afectivo y contextualizado.


Subject(s)
Sustainable Development Indicators , Psychology , Universities
2.
Fractal rev. psicol ; 31(spe): 179-184, set.-dez. 2019.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1056226

ABSTRACT

O problema abordado neste artigo é como podemos produzir fraturas no modelo normatizado de escrita acadêmica ao qual estamos historicamente familiarizadas. Considerando esta questão, apresentamos um ensaio teórico e uma experiência de escrita que se ancora na ideia de afrontarmos a fórmula objetividade-neutralidade-universalidade que engessa nossas práticas científicas há séculos. Buscamos seguir os rastros das diferentes vozes que nos constituem, de modo a performarmos escritas de si polifônicas e descolonizadas. Amparadas em escritoras, teóricas e nas mulheres com as quais partilhamos nosso dia a dia, defendemos o pressuposto de que a hegemonia de uma monocultura narrativa - nortecêntrica, masculinista - dentro da academia, tem como finalidade última emudecer as vozes das mulheres que produzem conhecimento. Neste ensaio enfatizamos os rastros apagados dessas vozes e escritas, diminuindo a distância entre os verdes gramados acadêmicos e os tortuosos cascalhos do cotidiano. Concluímos afirmando que epistemologias contra-hegemônicas, constituindo políticas de escrita, de narrativas e produção de conhecimentos, acolhedoras da polifonia da vida, só podem ser radicalmente não-disciplinares e insurgentemente indisciplinadas.(AU)


The problem addressed in this article is how we can produce fissures in the normatized model of academic writing with which we are historically familiar. Considering this question, we present a theoretical essay and a writing experience that lies on the idea of us confronting the formula objectivity-neutrality-universality that has plastered our scientific practices for centuries. We seek to follow the trails of the different voices that constitute us, so that we can perform polyphonic and decolonized self-writings. Supported by female writers and theorists and by women with whom we share our day-to-day lives, we defend the assumption that the hegemony of a narrative monoculture - north-centered, masculinist - inside the academy, has as final purpose to mute the voices of the women who produce knowledge. In this essay, we emphasize the erased trails of those voices and writings, decreasing the distance between the green academic lawn and the tortuous gravel tracks of the everyday life. We conclude stating that counter-hegemonic epistemologies, constituting writing and narrative policies and the production of knowledge that are welcoming to the polyphony of life, must be therefore radically non-disciplinary and insurgently undisciplined.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Research , Knowledge , Handwriting
3.
Psicol. ciênc. prof ; 39(2,n.esp): 19-32, ago.-nov. 2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1050744

ABSTRACT

Neste artigo, tomamos os estudos de Hannah Arendt, Walter Benjamin e Giorgio Agamben para problematizar a Psicologia e as demandas que lhe são dirigidas em termos de empreender a produção de estratégias contra práticas violentas que tem crescido no contexto brasileiro contemporâneo. Para a presente discussão, designamos três analisadores principais: o primeiro é uma cena vivenciada em um parque da cidade de Porto Alegre - RS, cuja função como cenário é discutir como a Psicologia aborda questões relacionadas ao cotidiano no que tange a produção de conhecimento; o segundo considera os movimentos realizados por diversos grupos em todo o Brasil sob a hashtag "#elenão"; finalmente, o terceiro focaliza o período após o primeiro turno das eleições presidenciais de 2018, quando o espaço público foi usado para dialogar sobre as propostas presidenciais dos candidatos para o segundo turno. A aposta ético-epistemológica e política de nossa pesquisa está ligada às lutas que constituem um espaço de resistência em relação às práticas violentas incitadas cotidianamente. Argumentamos que as lutas não dizem respeito apenas à afirmação da possibilidade de existência/vida, mas, principalmente, sobre a impossibilidade de não lutar...(AU)


In this article, we take Hannah Arendt, Walter Benjamin and Giorgio Agamben's studies to problematize psychology and the direct demands to produce strategies against violent practices that have been escalating in the contemporary Brazilian context. We designate three main analyzers to the present discussion: the first is a scene experienced in a park in the city of Porto Alegre - Rio Grande do Sul, which serves as an example to discuss how psychology approaches these daily-life issues of vulnerability related to knowledge production; the second regards to movements performed by several groups throughout Brazil, during the election period, under the hashtag "#elenão"; finally, the third analyzer focuses on the campaign period for the second term of the 2018's presidential election when the public space was used to discuss candidates' presidential proposals. The ethical-epistemological and political bet of our research is linked to daily struggles that constitute a space of resistance to violent practices incited on a daily basis. We argue that struggles are not only related to the affirmation of the possibility to exist in society, but also to the impossibility of not struggling...(AU)


En este artículo, tomamos los estudios de Hannah Arendt, Walter Benjamin y Giorgio Agamben para problematizar la psicología y las demandas que se le dirigen en términos de emprender la producción de estrategias contra prácticas violentas que han crecido en el contexto brasileño contemporáneo. Para la presente discusión, designamos tres analizadores principales: el primero es una escena vivida en un parque de la ciudad de Porto Alegre ­ Rio Grande do Sul, cuya función como escenario es discutir cómo la psicología aborda temas relacionados con la vida cotidiana en términos de producción de conocimiento; el segundo analizador considera los movimientos realizados por diversos grupos en todo Brasil bajo el hashtag "#elenão"; Por último, el tercer analizador se centra en el período posterior a la primera votación de las elecciones presidenciales de 2018, cuando se utilizó el espacio público para dialogar sobre las propuestas presidenciales de los candidatos para la segunda votación. La apuesta ético-epistemológica y política de nuestra investigación está vinculada a las luchas que constituyen un espacio de resistencia en relación a las prácticas violentas incitadas cotidianamente. Argumentamos que las luchas no se refieren sólo a la afirmación de la posibilidad de existencia/vida, sino principalmente a la imposibilidad de no luchar...(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychology , Psychology, Social , Social Behavior , Violence , Power, Psychological , State , Vulnerable Populations , Social Marginalization , Interpersonal Relations , Politics , Race Relations , Ethnic Violence
4.
Psicol. ciênc. prof ; 39(spe2): e226327, 2019. graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1056990

ABSTRACT

Neste artigo, tomamos os estudos de Hannah Arendt, Walter Benjamin e Giorgio Agamben para problematizar a Psicologia e as demandas que lhe são dirigidas em termos de empreender a produção de estratégias contra práticas violentas que tem crescido no contexto brasileiro contemporâneo. Para a presente discussão, designamos três analisadores principais: o primeiro é uma cena vivenciada em um parque da cidade de Porto Alegre - RS, cuja função como cenário é discutir como a Psicologia aborda questões relacionadas ao cotidiano no que tange a produção de conhecimento; o segundo considera os movimentos realizados por diversos grupos em todo o Brasil sob a hashtag "#elenão"; finalmente, o terceiro focaliza o período após o primeiro turno das eleições presidenciais de 2018, quando o espaço público foi usado para dialogar sobre as propostas presidenciais dos candidatos para o segundo turno. A aposta ético-epistemológica e política de nossa pesquisa está ligada às lutas que constituem um espaço de resistência em relação às práticas violentas incitadas cotidianamente. Argumentamos que as lutas não dizem respeito apenas à afirmação da possibilidade de existência/vida, mas, principalmente, sobre a impossibilidade de não lutar.


In this article, we take Hannah Arendt, Walter Benjamin and Giorgio Agamben's studies to problematize psychology and the direct demands to produce strategies against violent practices that have been escalating in the contemporary Brazilian context. We designate three main analyzers to the present discussion: the first is a scene experienced in a park in the city of Porto Alegre - Rio Grande do Sul, which serves as an example to discuss how psychology approaches these daily-life issues of vulnerability related to knowledge production; the second regards to movements performed by several groups throughout Brazil, during the election period, under the hashtag "#elenão"; finally, the third analyzer focuses on the campaign period for the second term of the 2018's presidential election when the public space was used to discuss candidates' presidential proposals. The ethical-epistemological and political bet of our research is linked to daily struggles that constitute a space of resistance to violent practices incited on a daily basis. We argue that struggles are not only related to the affirmation of the possibility to exist in society, but also to the impossibility of not struggling.


En este artículo, tomamos los estudios de Hannah Arendt, Walter Benjamin y Giorgio Agamben para problematizar la psicología y las demandas que se le dirigen en términos de emprender la producción de estrategias contra prácticas violentas que han crecido en el contexto brasileño contemporáneo. Para la presente discusión, designamos tres analizadores principales: el primero es una escena vivida en un parque de la ciudad de Porto Alegre - Rio Grande do Sul, cuya función como escenario es discutir cómo la psicología aborda temas relacionados con la vida cotidiana en términos de producción de conocimiento; el segundo analizador considera los movimientos realizados por diversos grupos en todo Brasil bajo el hashtag "#elenão"; Por último, el tercer analizador se centra en el período posterior a la primera votación de las elecciones presidenciales de 2018, cuando se utilizó el espacio público para dialogar sobre las propuestas presidenciales de los candidatos para la segunda votación. La apuesta ético-epistemológica y política de nuestra investigación está vinculada a las luchas que constituyen un espacio de resistencia en relación a las prácticas violentas incitadas cotidianamente. Argumentamos que las luchas no se refieren sólo a la afirmación de la posibilidad de existencia/vida, sino principalmente a la imposibilidad de no luchar.

5.
An. acad. bras. ciênc ; 89(4): 2663-2674, Oct.-Dec. 2017. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-886860

ABSTRACT

ABSTRACT Latin America embodies countries of special interest for ecological studies, given that areas with great value for biodiversity are located within their territories. This highlights the importance of an evaluation of ecological research in the Latin America region. We assessed the scientific participation of Latin American researchers in ecological journals, patterns of international collaboration, and defined the main characteristics of the articles. Although Latin American publications have increased in fourteen years, they accounted up to 9% of publications in Ecology. Brazil leaded the scientific production in Latin America, followed by Argentina and Mexico. In general, Latin American articles represented a low percentage of most journals total publication, with particularly low expression in high impact-factor journals. A half of the Latin American publications had international collaboration. Articles with more than five authors and with international collaboration were the most cited. Descriptive studies, mainly based in old theories, are still majority, suggesting that Ecology is in a developing stage in Latin America.


Subject(s)
Periodicals as Topic/statistics & numerical data , Ecology , Journal Impact Factor , Latin America
6.
Rev. polis psique ; 6(1): 124-135, jan. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-778203

ABSTRACT

Compreendendo a escrita como um processo de produção de si, o presente texto parte de discussões em torno do escrever com como um dispositivo de interrogação sobre a forma como temos construído nossas políticas de pesquisas. Por meio da trajetória de trabalho do Núcleo de Estudos em Políticas e Tecnologias Contemporâneas de Subjetivação, colocamos em análise a maneira como a fidelização a certos campos conceituais pode produzir estabilizações nas teorias, bem como nos modos de operar com elas, tornando-as instrumentos de aplicação e não combustível para pensar diferentemente do que pensávamos e escrever diferentemente do que escrevíamos. Por fim, trazemos alguns caminhos que vêm sendo trilhados rumo a uma política de pesquisa que compreende esta como experiência de vida, impulsionada pelo estranhamento do encontro com a diferença e pela disposição de tornarmo-nos outros a partir de nosso envolvimento corporal em nossas pesquisas.


By understanding writing as a process of production of the self, this paper considers writing with as a dispositif of inquiry which scrutinizes how we construct our research policies. Following the trajectory of work produced by the Center for Studies of Con-temporary Subjectivation Policies and Technologies, we analyze how constant reliance on certain conceptual fields can induce an unproductive stagnation in theories and work-ing methods associated with them thus turning them into applications rather than in-citement or provocation to think and write originally and inventively. Finally, we delin-eate paths that have been taken towards drafting policy that regards research as a life experience driven by the estrangement of contact with difference and the inclination to become-other as a result of our bodily involvement in research.


Comprendemos la escrita como un proceso de producción de si mismo, el presente texto parte de las discusiones al rededor del escribir con, como un dispositivo de interrogación sobre el modo como tenemos construido nuestras políticas de investigación. Por medio de la trayectoria de trabajo del Núcleo de Estudios en Políticas y Tecnologías Contemporáneas de Subjetivación, colocamos en análisis el modo como la fidelización a determinados campos conceptuales puede producir estabilizaciones en las teorías, bien como en las maneras de operar con ellas, las tornando instrumentos de aplicación y no combustibles para pensar diferentemente de lo que pensábamos y escribir diferentemente de lo que escribíamos. Por final, traemos algunos caminos que vienen siendo trillados que apuntan para una política de investigación que comprende esa como experiencia de vida, impulsada por el extrañamiento del encuentro con la diferencia y por la disposición de tornarnos otros a partir del nuestro envolvimiento corporal en nuestras investigaciones.


Subject(s)
Psychology, Social , Research , Research Personnel , Authorship , Methodology as a Subject , Ethics
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL